No dia Internacional da Mulher nós vamos conhecer a farmacêutica Rafaela Ribeiro, que vai falar como é a sua rotina de trabalho no Centro de Tratamento de Câncer da Medradius, no segmento de manipulação.
Rafaela faz atendimento aos pacientes oncológicos e o seu dia a dia é fazer o controle dos ciclos deste paciente. Ao chegar para o tratamento o paciente passa pela enfermagem onde é feita a pesagem e a verificação dos sinais vitais, encaminhando as informações para a farmácia, onde é feito o cálculo para verificar a prescrição médica. “Eu faço a checagem da prescrição, observando a interação medicamentosa, se a diluição está de acordo com o medicamento prescrito e se os medicamentos que antecedem a quimioterapia são necessários”, pontuou.
Como esses pacientes são de tratamento contínuo, a farmacêutica revela que alguns deles fazem uso de medicamentos em casa, por isso, é fundamental que esse paciente converse com o farmacêutico. “Aqui eu faço um trabalho de orientação e reconciliação medicamentosa ao paciente e acompanho todas as etapas que antecedem a manipulação”, informou.
Ao chegar à manipulação, onde é feita a preparação da quimioterapia, a farmacêutica antes de dispensar o medicamento para enfermagem faz uma última conferência para saber se ficou de acordo com a prescrição. “Observo a característica fisicoquímica do medicamento, se a quimioterapia está correta e libero para enfermagem, que é responsável pela administração ao mesmo tempo em que eu faço a orientação ao paciente”, explicou.
Ela revelou que é importante saber quais os medicamentos que ele está tomando, até porque, segundo ela, alguns pacientes continuam tomando ainda que o médico já tenha suspendido. “O trabalho de orientação também acontece sob as excretas da quimioterapia, como vai ser o manuseio, sobre as reações adversas que ele vai ter em casa e sobre o mecanismo de ação da droga, ou seja, como ela vai agir no organismo e o tipo de tratamento. É um trabalho junto ao paciente para tudo o que diz respeito ao medicamento nós (farmacêuticos) estarmos inseridos”, comentou.
O atendimento é tão personalizado, que Rafaela revelou que deixa inclusive o número de telefone caso o paciente necessite. “O paciente recebe alguns informativos e se ele tiver alguma dúvida pode entrar em contato e assim, o tratamento acaba se tornando mais humanizado e com resultados positivos porque ele não terá insegurança sobre o que está sendo feito”, garantiu.
Fonte: Ascom CRF-AL