Distante dos centros urbanos, o farmacêutico tem exercido um papel importante no combate ao covid-19 tanto nas farmácias quanto nas unidades de saúde. O Samuel Luz é um destes profissionais. No município de Campo Grande, ele é responsável pela assistência farmacêutica e também um dos técnicos do comitê de enfrentamento do COVID.
Ele conta que os pacientes que procuram a Unidade Básica de Saúde recebem inicialmente o acolhimento onde o profissional de saúde conversa com ele, orienta, esclarece todas as dúvidas e faz o encaminhamento necessário. “Quando eles chegam apresentando sintomas, a gente faz anamnese e encaminha para o atendimento médico. Caso haja necessidade de fazer o teste, a gente realiza aqui mesmo na unidade”, explicou.
Samuel juntamente com mais duas enfermeiras realizam os testes na unidade. A média diária, segundo o farmacêutico, são de 10 testes já que o município é pequeno. “Como farmacêutico estou coordenando esta parte e faço os testes nos dias de terça e sexta. O teste é o Teste imunológico imunocromatográfico (“teste rápido”) e está sendo utilizado o soro para realização do teste para diminuir a chance de um falso negativo”, comentou.
De acordo com ele, o teste é realizado numa sala própria e todos os profissionais utilizam os equipamentos de proteção individual para resguardar a sua saúde e proteger os pacientes. Além disso, a entrada destes pacientes suspeitos é separada dos demais. “Com todas estas medidas nós diminuímos a chance de contaminar pacientes que estão em consulta, e também evitamos aglomeração para aqueles que aguardam a testagem, já que foi colocada uma tenda com cadeiras distanciadas, em ambiente aberto, para diminuir o contato”, revelou.
Outra medida indispensável, pontua o farmacêutico, é a obrigatoriedade de todos os pacientes estarem de máscara todo o tempo e na entrada da unidade de saúde, todos têm as mãos higienizadas com álcool 70. “Esse é o momento onde o trabalho multiprofissional, deve funcionar na melhor forma possível e o farmacêutico integra esta equipe. O seu conhecimento técnico na área da laboratorial, no caso dos bioquímicos, e na área farmacológica e nas demais áreas de atuação, contribuem para tentar amenizar os impactos do vírus”, disse.
Fonte: Ascom CRF/AL