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Zika congênita, o mais novo desafio para os médicos

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Zika congênita, o mais novo desafio para os médicos

18 de fevereiro de 2016
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Médicos estão ainda sem entender episódios de malformação cerebral e nas articulações ligados ao vírus na gestação. Bebês nascem por vezes com o perímetro encefálico normal, mas sem partes do cérebro, como o tálamo e o cerebelo. A síndrome vem sendo chamada de zika congênita. No sertão paraibano e na periferia de Campina Grande, grávidas relatam o drama de receber o diagnóstico de microcefalia dos bebês. O filho de Maria passou algumas horas no mundo. A mãe mal viu o menino. Ele morreu pouco após nascer. Maria é também menina. Tem 15 anos e não entende o que matou o seu bebê, o primeiro caso de que se tem notícia no Brasil de uma combinação de problemas que médicos e cientistas começam a chamar de zika congênita. Como Maria, eles também não compreendem quase nada e se assombram como o vírus pode causar tamanha devastação.
 
— Foi nosso primeiro caso. Aconteceu em novembro, antes do alerta nacional sobre o zika. Sabíamos que a mãe tinha sofrido de zika. A criança era microcéfala, mas esse era só parte de seus problemas. A mãe não conseguia entender nada, ficou desesperada. E é desesperador ver uma tragédia tão grande assim e tentar consolar o inconsolável — explica a médica e pesquisadora Adriana Melo ao falar do filho de Maria, a menina cujo nome verdadeiro ela prefere omitir.
 
VENTRÍCULOS CEREBRAIS AUMENTADOS
 
A criança sofria de artrogripose severa, com pernas e coluna gravemente deformados. — Infelizmente, temos visto outros casos assim. Observamos um padrão na Paraíba que parece mais grave. Não sabemos o porquê. Há natimortos. Só na semana passada foram dois, com destruição do cérebro. Eles não eram microcéfalos. São diferentes de outros casos relatados no resto do país. Muito mais severos. O cérebro é praticamente todo líquido — frisa a médica, cujo grupo foi o primeiro a alertar para a existência de outras complicações, além da microcefalia.
 
Casos como o de Guilherme, o bebê de outra moça do sertão. Foi do líquido amniótico de Guilherme que o zika foi isolado e sequenciado nesse meio pela primeira vez, pelo grupo integrado por Adriana, Amílcar Tanuri, chefe do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Ana Bispo, da Fiocruz .
 
— Guilherme não era microcéfalo, tinha perímetro encefálico normal. Mas os ventrículos cerebrais estavam muito aumentados. Ele praticamente não tinha mais cérebro — diz Adriana. Guilherme não viveu nem 48 horas, e sua mãe voltou para Juazeirinho sem o filho nos braços. — Ela sabia que o menino tinha problemas muito sérios. Mas o queria ainda assim. Tentamos explicar que não viveria — conta a médica.
 
Mas a moça na casa dos 18 anos, que prefere ser chamada de a “mãe do Guilherme”, não se conforma. Outra moça da mesma cidade e que também teve zika voltou para casa com a sua Catarina, que tem microcefalia. A complicação que afetou Guilherme e pelo menos outros seis bebês se chama, genericamente, ventriculomegalia grave. Ela acontece quando os ventrículos cerebrais são tão dilatados que outras partes do cérebro se atrofiam ou são inexistentes. O espaço é então preenchido por fluido. Em muitos casos, o perímetro encefálico é normal. A neurocirurgiã e diretora do Hospital Pedro I, Alba Gean Medeiros Batista, explica que esse é o distúrbio mais grave associado aos casos de zika na gestação. Algumas partes do cérebro podem ser praticamente inexistentes, como o tálamo, o bulbo cerebral e o cerebelo.
 
— Temos o caso de um bebê cujo cerebelo está praticamente solto. Aqui em Campina Grande temos visto mais casos de ventriculomegalia do que de microcefalia ultimamente e não fazemos ideia do motivo. Também verificamos que danos no cerebelo são mais frequentes. Queremos poder identificar os casos que podem se agravar durante ou depois da gestação, mas não sabemos como. Nos faltam os testes mais básicos — destaca Alba.
Adriana Melo se preocupa em especial com o caso de outra moça com 32 semanas de gestação:
 
— Pelas ultrassonografias vemos que o bebê tem o perfil de um anencéfalo, parece não ter crânio. Tem deformidade da coluna causada pela artrogripose. Esse bebê não conseguirá, por exemplo, engolir porque para engolir você precisa ter cérebro. Não sabemos nem como lidar direito com a mãe. Praticamos aqui a terapia do abraço. É a única coisa que podemos oferecer.
 
Segundo ela, são seis casos de ventriculomegalia e artrogripose ligados ao zika na gestação. Quatro crianças morreram e duas estão em gestação. — É uma síndrome que pode ser devastadora. O que estamos chamando de zika congênita tem uma variação enorme. E microcefalia, como disse num estudo, é só mesmo a ponta do iceberg — afirma Adriana Melo.
 
A obstetra Bianca Nóbrega, que integra o serviço de atendimento a mães com zika e seus filhos no Pedro I, diz que as gestantes ficam em situação desesperadora. — Elas são em sua maioria muito pobres. Viajam por centenas de quilômetros para chegar aqui. Muitas vezes sem ter dinheiro para comer. Podemos oferecer lanche, carinho, mas não temos muito o que dizer para uma grávida que nos pergunta “meu filho vai ser um vegetal?” Eu sou mãe. É muito difícil — afirma Bianca.
 
Segundo Alba, o acompanhamento das crianças cujas mães tiveram zika na gestação, mesmo que sem sintomas, precisa ser feito por pelo menos dois anos: — Há problemas que só vão surgir à medida que a criança se desenvolver.
 
Fonte: O Globo
 
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