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Uso racional de psicotrópicos durante a pandemia

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Uso racional de psicotrópicos durante a pandemia

17 de agosto de 2020
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Em tempos de isolamento social e muitas mudanças comportamentais provocadas pela chegada do novo coronavírus, muitas pessoas têm se sentido ansiosas, perdidas e até desorientadas. Em meio a essa nova realidade, as farmacêuticas Ane Trento e Sheilla Fernandes avaliam o contexto da medicalização e do uso irracional de psicotrópicos e destacam a importância de iniciativas não medicamentosas para a manutenção da saúde mental.

Ane Trento explica que esse período de pandemia acaba afetando a saúde mental de algumas pessoas por se tratar de um momento inédito, com alterações abruptas nas rotinas, nas atividades da vida diária e na maneira como essas pessoas se sentem em relação as outras e em relação ao mundo. “É muito comum eu ouvir as pessoas dizerem que sua saúde mental não está bem ou que possuem um problema de saúde mental, que precisam sair da quarentena porque acreditam que estão com a saúde mental comprometida”.

Saúde Mental é muito mais que a ausência de doenças mentais. É, na verdade, um estado de bem estar em que o indivíduo consegue ser produtivo, realizar as suas habilidades e se recuperar do estresse causado pela rotina. “O estresse rotineiro é inerente à existência humana. Todos nós estamos sujeitos a condições de estresse: para crescer, para comer, até para dormir. O importante para a manutenção da saúde mental é que a gente seja capaz de se recuperar desse estresse e participar da vida em comunidade, ser produtivo e participativo das atividades sociais, sejam elas quais forem importantes para o indivíduo como pessoa”, destaca.

Porém, em cenário de pandemia e todas essas mudanças no dia a dia, principalmente a necessidade do distanciamento social e as novas condições de trabalho, acabam provocando uma situação de estresse extremo, o que leva alguns indivíduos ao adoecimento mental. “Aí surge, obviamente, a ferramenta que mais se usa para tratar qualquer condição clínica, que é o medicamento. Então, a gente começa a medicalizar não só as questões clínicas mas também as questões sociais”, expõe a farmacêutica.

A professora Sheilla Fernandes explica que esta medicalização ocorre porque a sociedade, em geral, vem utilizando medicamentos para tentar sanar condições inerentes ao ser humano como se fossem problemas de saúde. “É claro que eu não estou dizendo que não exista transtorno de ansiedade, ou que não exista depressão, ou estresse, ou a fadiga vinda da quarentena. Mas é bom deixar claro que nem toda insônia é um transtorno. Nem toda ansiedade, em dias pontuais, é transtorno de ansiedade. E nem sempre, por mais que seja um transtorno, precisará de entrar logo com medicamento”.

A docente diz que as principais preocupações no uso dos psicotrópicos são o autodiagnóstico e o fácil acesso aos medicamentos no Brasil. “Como vivemos na sociedade ocidental, já é normal pensar logo em medicamentos. Claro que eles são importantes e a gente precisa deles, mas é preciso pensar também em alternativas não farmacológicas. E nós, enquanto farmacêuticos, devemos discutir esse aspecto da psicoeducação”.

As profissionais lembram que muitos pacientes se automedicam até mesmo com os benzodiazepínicos, ainda que esses medicamentos sejam controlados e vendidos sob notificação de prescrição médica. A auto medicação ocorre modificando-se as doses, a frequência de administração ou usando o medicamento que foi prescrito para outra pessoa. Ane Trento diz que sempre busca orientar sobre os riscos e os benefícios dos medicamentos de tarja preta conhecidos como ansiolíticos. “Eles podem oferecer uma melhora significativa na qualidade de vida desde que utilizados de maneira racional. Precisamos deixar claro para esses pacientes que o medicamento só deve ser usado em uma situação clínica definida e avaliada por um profissional habilitado, em doses adequadas, por um tempo determinado, adequado àquele quadro específico e de maneira individual”, pondera.

O Brasil é um dos países no mundo onde os benzodiazepínicos, medicamentos indicados para ansiedade, são mais utilizados. “As pessoas começam tomando meio comprimido, dez gotinhas. A sensação de bem estar é muito grande. Para quem tem um sono intermitente, quem não acorda bem disposto, não tem um sono reparador, o indivíduo toma clonazepam, por exemplo, e entende que aquele medicamento é muito bem-vindo na vida dele. Mas sabemos que quatro semanas já são suficientes para que comecem os efeitos que não são desejados”. Entre os efeitos colaterais dos ansiolíticos, Ane Trento cita a tolerância e a dependência e, a longo prazo, efeitos muito mais drásticos, como déficit cognitivo e, paradoxalmente, a própria insônia.

Sheilla Fernandes acredita que o desconhecimento desses efeitos colaterais seja a principal causa do uso irracional e faz um apelo àquelas pessoas que insistem em utilizar esses medicamentos tarja preta sem orientação. “É preciso tratar a doença de base e não a insônia! Se a pessoa está ansiosa e com insônia e não procura um psiquiatra ou psicoterapeuta, já busca um ansiolítico. Mas o ansiolítico é um adjuvante, não a terapia principal. O tratamento com ansiolítico deve ter dia e hora para acabar, pois gera dependência. E, por falta dessa psicoeducação e a de um diagnóstico preciso, as pessoas insistem em tomar ansiolítico, sem mesmo saber diferenciá-lo do antidepressivo, por exemplo, que é o ‘padrão ouro’ no tratamento de transtornos psicológicos”.

Alternativas não medicamentosas

As farmacêuticas destacam que, além da psicoterapia, outras estratégias não farmacológicas para evitar o surgimento desses transtornos ou agravamento deles nesse período de pandemia podem ser empregadas antes do emprego de medicamentos, como o uso da fitoterapia, homeopatia, aromaterapia e de práticas integrativas para relaxar. Recriar a rotina também é uma boa iniciativa. De acordo com as profissionais, fazer a higiene do sono, com iniciativas simples como apagar a luz, evitar o uso de aparelho celular e aparelhos eletrônicos antes de dormir, fazer uma alimentação mais leve durante a noite, evitar a ingestão de bebidas alcóolicas e bebidas estimulantes como café, é essencial para manter a mente saudável. Faz parte das recomendações usar a cama apenas para dormir e, ao acordar, se arrumar para iniciar o trabalho em home office, por exemplo. Diminuir o uso das redes sociais, tomar sol e praticar exercícios físicos também são atividades que podem ajudar a manter a sanidade mental.

Especialmente neste momento, é importante que os farmacêuticos estejam preparados e seguros para acolher as demandas relacionadas a saúde mental, avaliá-las da melhor maneira possível e aconselhar os pacientes de modo a proporcioná-los uma boa qualidade de vida.

Fonte: Comunicação CFF

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