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Pesquisadores da UFAl desenvolvem pomada para combate ao HPV

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Pesquisadores da UFAl desenvolvem pomada para combate ao HPV

12 de março de 2015
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Sem dor e sem procedimentos invasivos! É o fim de um dos sintomas mais terríveis do HPV: as verrugas genitais! A constatação não é mais utopia, é comprovada cientificamente com o resultado de uma pesquisa realizada por quatro professores da Universidade Federal de Alagoas. Após 12 anos de estudos, os pesquisadores tiveram indicação favorável à patente de uma pomada que curou 100% dos pacientes submetidos ao tratamento do papiloma vírus humano, no Hospital Universitário.
 
Tendo como princípio ativo os taninos, a pomada foi desenvolvida utilizando o extrato de um vegetal comum na flora do litoral brasileiro, o barbatimão. Mas segundo o professor Luiz Carlos Caetano, do Instituto de Química e Biotecnologia da Ufal, foi na Zona da Mata de Alagoas onde os pesquisadores encontraram a solução para o tratamento do HPV. “A pomada feita com o extrato das cascas do caule da espécie Abarema cochliocarpos, o barbatimão mais comum na nossa região, deu o resultado mais eficaz no tratamento dos pacientes. A suas cascas tem coloração mais avermelhada do que as cascas da planta encontrada na região do Sudeste do país, por exemplo, e foi por ela que seguimos nossos estudos”, explicou Caetano. “Vale lembrar que as cascas do barbatimão são uma das mais comercializadas em feiras do mercado fitoterápico de Maceió, sendo utilizada pela população mais simples como agente cicatrizante e anti-inflamatório”, acrescentou.
 
Tratamento com pomada
 
Durante cinco anos, 46 pacientes diagnosticados com alguns dos mais de 200 tipos do papiloma vírus foram acompanhados no Hospital Universitário. Todos eles passaram por um tratamento de dois meses, utilizando a pomada duas vezes por dia. O produto foi cedido aos voluntários pela equipe da pesquisa, financiada pelo Núcleo de Inovação Tecnológica da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (NIT/Propep) da Ufal.
 
Os efeitos positivos do tratamento foram percebidos logo nas primeiras aplicações com a diminuição das lesões. Já os resultados que demoraram mais a aparecer foram observados nos pacientes que tinham algum tipo de limitação na imunidade. “Indicamos a pomada em crianças, jovens, idosos, gestantes e até para as pessoas com imunodeficiência, como é o caso dos portadores de HIV. Todos constataram a cura do papiloma vírus e, o melhor, sem recorrência da doença”, comentou o professor Manoel Álvaro.
 
Há cerca de 15 anos desenvolvendo pesquisas químicas e biotecnológicas relacionadas ao barbatimão, o professor Luiz Carlos Caetano trabalhou em conjunto com o agrônomo Pedro Accioly, professor do Centro de Ciências Agrárias, e o biólogo Zenaldo Porfírio, docente do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Ele revela que não imaginava alcançar o desenvolvimento de um produto de aplicação direta na área da saúde.
 
Mas a parceria com um médico, o professor Manoel Álvaro, foi a medida certa para a descoberta da pomada que utiliza os taninos do barbatimão, para curar uma doença que causa efeitos físicos e psicológicos. A substância de origem vegetal age na desidratação das células infectadas, que secam, descamam e desaparecem. “O grande mérito disso é mesmo o ganho social de um estudo que era meramente científico, e, aí, muda o caminho das nossas vidas”, enfatizou Caetano.
 
Patente
 
A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação está apoiando todo o processo do registro do estudo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que já se posicionou favorável à patenteabilidade da pomada desenvolvida na Ufal. A Propep também fez o depósito do trabalho nos Estados Unidos, através do apoio de um projeto financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o que indica que pode ser a primeira patente internacional da universidade.
 
“Nós investimos em pesquisa e queremos o retorno para reinvestir em outros estudos científicos que beneficiam a população. Agora, estamos buscando parcerias com grandes laboratórios para comercializar o produto”, disse a coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica da Ufal, Sílvia Uchôa, ressaltando a satisfação do NIT em acreditar no potencial dos professores da instituição.
 
“Quando o produto chegar ao mercado será um divisor de águas, porque vamos oferecer um tratamento sem efeito colateral e que já nos abre os caminhos para as pesquisas em pacientes de risco, no combate ao câncer de colo do útero. Esse é o próximo passo”, adiantou o professor Álvaro.
 
O que é o HPV
 
O HPV, o papiloma vírus humano, é uma doença sexualmente transmissível que atinge milhões de pessoas em todo o mundo e é um dos responsáveis pelo câncer de colo do útero nas mulheres. De acordo com o professor Manoel Álvaro, da Faculdade de Medicina da Ufal, estudos comprovam que uma a cada quatro mulheres serão infectadas pelo vírus em algum momento da vida. A infecção por HPV é a principal enfermidade viral transmitida pelo sexo. Atualmente, os tratamentos para as verrugas genitais que se manifestam de forma mais ou menos graves em determinados pacientes são invasivos e dolorosos, além de contraindicados em situações específicas.
 
“Os tratamentos mais comuns são feitos por meio de intervenção clínica com ácido tricloroacético, podofilina, podofilotoxina, laser, crioterapia e cirurgia com cauterização, usando bisturi elétrico. O que desenvolvemos aqui na Ufal foi uma pomada, de uso tópico, sem efeito colateral e sem contraindicação. Estamos muito felizes e orgulhosos dessa pesquisa que vai beneficiar a sociedade. O impacto disso é muito grande e valioso”, ressaltou o médico Manoel Álvaro.
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre as dez principais causas de procura por serviços de saúde no mundo, e o HPV é a mais comum de todas, atingindo entre 75% e 80% da população, em algum momento da vida. Estima-se que há em torno de 600 milhões de pessoas infectadas.
 
O papiloma vírus humano é classificado em baixo ou alto risco de câncer. Somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos e com maior probabilidade de provocar lesões persistentes. A transmissão do HPV é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus. As infecções clínicas mais comuns na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecidas como “crista de galo”.
 
A doença, predominantemente feminina, também acomete os homens. As pessoas sexualmente ativas devem usar preservativo para evitar a infecção por HPV. Existem no mercado dois tipos de vacina que previnem dois tipos do papiloma vírus (a bivalente) e a que previne os vírus dos tipos 6, 11, 16 e 18 (a quadrivalente). O tratamento de prevenção com vacina ainda é caro, encontrado em clínicas particulares de saúde, mas o Ministério da Saúde já custeia a vacinação de meninas de 9 a 13 anos de idade, que nunca tiveram contato sexual. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou indicação da vacina do HPV para prevenção também do câncer anal.
 
Fonte: PFARMA
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