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4 de maio de 2015
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Tirando aquelas que podem ser colhidas do solo, quase todas as drogas recreativas um dia estiveram na farmácia. Em 1886, um anúncio da Pharmacya Ypiranga em A Província de S. Paulo trazia uma série de medicamentos e preços. Entre produtos mais exóticos, como pastilhas de nitroglicerina (mil réis a caixa), 10 gramas de cocaína com 20% de pureza saía a 25 mil réis. “Cannabinona”, na mesma dose, 5 mil réis. Não havia heroína, mas essa podia ser encontrada no exterior desde 1874. Em 1894, um anúncio mais sucinto dizia: “Soffreis dores nos dentes ou nos ouvidos? Usa e as inofensivas – Gottas verdes de cocaína de Chaves – que as alivia em um minuto”.
 
“Desde o século 18, o desenvolvimento de novas drogas ocorreu sob um pano de fundo de investigação e aplicação farmacológica, com substâncias tradicionais baseadas em plantas primeiro melhoradas, depois superadas por produtos sintéticos”, afirma o historiador cultural Mike Jay, autor de High Society: The Central Role of Mind-Altering Drugs in History, ScienceCulture (em tradução livre Alta sociedade: O papel central das drogas que alteram a consciência na história, ciência e cultura).
 
Nem tão inofensivas O uso recreativo era óbvio em alguns produtos da época, que não só ofereciam suas propriedades “curativas”, como seu sabor. Em seus primórdios, a Coca-Cola era vendida em farmácias como um tônico, contendo uma quantidade – 9 miligramas por garrafa – de cocaína. E nem era a única bebida: os vinhos de cocaína, como o então famoso Vin Mariani, tinham doses bem mais generosas.
 
Na virada do século, era crescente a preocupação com o fato de a cocaína não ser tão “innofensiva” assim. Em 1891, Ernst von Fleischl-Marxow, amigo de Sigmund Freud, morreu de overdose, e o pai da psicanálise parou de recomendá-la aos pacientes. Nos anos 1890, A Província de S. Paulo registrava notícias sobre crimes ligados ao uso de cocaína. A Coca-Cola removeu a droga de sua fórmula em 1903, passando a usar folhas “vazias” da planta, já processadas pela indústria. Continua a fazer isso até hoje, com plantações legais nos Estados Unidos.
 
Ao longo da década de 1910, a percepção pública sobre o uso de drogas foi mudando. Em 1914, os Estados Unidos aprovaram o Harrison Act, banindo opiáceos e cocaína de venda pública. O Reino Unido seguiu o exemplo em 1920. O Brasil, em 1921. A maconha viria depois, 1930 por aqui – num caso raro, antes dos Estados Unidos, que a baniriam em 1937.
 
Novidades de laboratório 
 
Essas primeiras proibições não foram, obviamente, o fim das drogas recreativas. O surgimento das drogas sintéticas causou um eterno cabo de guerra entre usuários e governos – quando o uso de uma droga vinda de laboratórios se torna popular, seguem-se as proibições.
 
No que, cada dia mais, muitos veem um esforço fútil. “O impulso fundamental para alterar nossa consciência de formas significativas, mas controláveis, é, parece, parte de nossa programação natural”, diz o historiador Mike Jay.
 
As anfetaminas foram primeiro sintetizadas na época da cocaína de farmácia, em 1887, pelo químico romeno Laz?r Edeleanu. As metanfetaminas um pouco depois, em 1893, pelo japonês Nagai Nagayoshi.
 
Por décadas, elas despertaram pouco interesse. Isso durou até a Segunda Guerra, quando se tornaram “rebites” para soldados de ambos os lados. E levaria, nos anos 1950, a uma explosão em seu uso, com receita médica, o que matou gente célebre, como Carmen Miranda e Marylin Monroe.
 
Ainda assim, elas seguiram legais por décadas – o Brasil só proibiu a metanfetamina em 1998. Outros tipos de anfetamina seguiram sendo vendidos na farmácia até 2011, como tratamento para perda de peso. O ecstasy (MDMA), outra droga da mesma classe, foi proibido nos Estados Unidos em 1984 (no Brasil, em 1998, pela mesma norma da Anvisa que baniu as metanfetaminas).
 
Uma história macabra Uma droga sintética está no cerne de uma das maiores revoluções culturais da história. Na década de 60, a dietilamida de acído lisérgico (LSD) se tornou popular entre os jovens, após ser propagandeada como uma experiência redefinidora da vida por figuras como Aldous Huxley e Timothy Leary. Ela foi legal até 1970 – e proibida no auge de sua popularidade.
 
O LSD foi sintetizado em 1938 pelo cientista suíço Albert Hoffman, que a vida inteira defendeu seu uso como o “remédio da alma”. Nos anos 1950, a CIA conduziu uma série de estudos secretos, o MK-Ultra, especulando sobre o uso do LSD como um “soro da verdade”, para extrair confissões de inimigos políticos. Sem o consentimento ou conhecimento, a agência drogou milhares de pessoas entre 1953 e 1964, de frequentadores de prostíbulos a militares e seu próprio pessoal, incluindo cientistas.
 
A experiência de tomar LSD sem saber nunca era agradável. Logo no começo do projeto, o bioquímico Frank Olson caiu da janela do 13º andar, depois de ter seu café drogado pela manhã. O MK-Ultra só veio a público graças a uma reportagem do New York Times de 1974. O escândalo levaria a uma indenização de 750 mil dólares à família de Olson, e a desculpas formais do presidente Gerald Ford e da CIA, no ano seguinte.
 
A pressão dos intelectuais e os resultados oficiais pífios não foram suficientes para arrefecer a Guerra às Drogas, decretada pelo presidente Richard Nixon em 1971. Ela segue firme e forte, mesmo com suas inúmeras controvérsias, como o encarceramento de classes desfavorecidas, os altos custos em operações policiais e a instabilidade nos países produtores.
 
A exceção é a maconha, cujas restrições vêm sendo relaxadas desde os anos 1990. Curiosamente, o processo, que levou à liberação completa no Uruguai e nos estados americanos de Washington e Colorado, no ano passado, começou por suas vantagens medicinais, ministrada a pacientes sob quimioterapia ou tratamento de Aids. No mesmo ano, a Anvisa liberou o canabinol para uso medicinal, após diversos processos de pacientes que queriam importar o produtos, alguns dos quais morreram antes de recebê-los. É um raro caso em que a droga recreativa entrou na farmácia – não saiu dela .
 
Fonte: O Estado de S.Paulo
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