Em defesa dos farmacêuticos, uma categoria de profissionais de saúde, de nível superior, com compromissos e condutas a serem cumpridas, o Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/AL) repudia as declarações dadas pelo Ministro Interino da Saúde, Ricardo Barros, durante uma solenidade no estado do Paraná, no último dia 24 de junho em que considerou melhor ter médicos cubanos do que um farmacêutico ou a benzedeira para atender a população.
O CRF/AL afirma que o ministro desconhece as atividades profissionais dos farmacêuticos, que tem como uma de suas funções prestar atendimento de saúde à população, dentro das prerrogativas que regulamentam a profissão. No caso do farmacêutico, nosso foco de trabalho é o medicamento e a correta orientação para que o seu uso seja racional.
O posicionamento do ministro interino foi um desrespeito com a categoria que reúne mais de 200 mil profissionais no país e que durante décadas, lutou para garantir que a saúde seja, efetivamente, uma área de atuação multidisciplinar, que inclusive são preconizadas pelas diretrizes do SUS e que devem ter como foco o paciente e não a doença.
Sendo assim, o CRF/AL afirma que continuará desenvolvendo suas atividades em defesa dos profissionais farmacêuticos, garantido as prerrogativas de atuação e reforçando a conduta de que o profissional de farmácia está apto para prestar atendimento de saúde auxiliando os médicos. E não medirá esforços para que o Ministro interino faça uma retratação pública pedindo desculpas aos farmacêuticos.
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE ALAGOAS