É no mês de janeiro que escrevemos nossas metas para o ano que inicia, por isso, ele foi escolhido para ser o mês de alerta para os cuidados com a saúde mental e emocional, chamando a atenção para doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.
Este ano o tema da campanha é: “Saúde Mental enquanto há tempo! O que fazer agora?” Um dos tratamentos que podem ser usados para ajudar o paciente a recuperar o seu equilíbrio emocional é o reiki, que é uma terapia complementar energética, que com o método de imposição das mãos sobre o corpo do paciente.

A farmacêutica Aphra Queiroz, explica que o reiki faz parte das Práticas Integrativas e Complementares (PIC’s) que essas técnicas vêm ganhando espaço nos tratamentos de saúde. “Antes os farmacêuticos estavam, por muitas vezes, restritos à farmacoterapia e aos cuidados com os medicamentos. Hoje, com uma gama diferenciada de tratamentos não-medicamentosos, tivemos a oportunidade de reajustar o foco em acompanhamento à marcha da Medicina Integrativa, trazendo-a para o paciente e não à doença”.
De acordo com ela, o reiki gera um estado de equilíbrio energético que conduz a um bem-estar generalizado que por muitas vezes se reflete no estado emocional e físico da pessoa, mostrando que esse equilíbrio energético aumenta a capacidade do corpo em curar-se. “Se recebido de forma contínua, melhora o sistema imunológico, traz clareza de pensamentos e até abre caminhos que podem estar travados na vida de uma pessoa. São muitos os relatos de melhoria no estado de saúde dos praticantes de Reiki e dos pacientes que recebem essa terapia complementar”.
Aphra pontua que a técnica pode ser usada para auxiliar no tratamento de enxaquecas, depressão, cólicas menstruais e constipação, ajuda nos transtornos alimentares como bulimia e anorexia, também no período da gestação, podendo diminuir a insegurança e o estresse comuns neste período, e proporcionar um parto com maior tranquilidade. “Ele acelera a capacidade natural do nosso organismo para curar, tratando de doenças, emoções e dores, melhora o funcionamento e desempenho fisiológico de células e órgãos”.
A farmacêutica revela que aplicou a técnica na sua mãe quando ela precisou passar por um tratamento de quimioterapia por conta de um câncer de útero. “Ela não sentiu nenhum sintoma dos efeitos colaterais que essa terapia causa. Como farmacêutica uso essa prática há anos e só vejo os pacientes serem beneficiados e relatarem sua melhora e é muito gratificante saber que podemos proporcionar uma qualidade de vida maior a quem nos procura”.
PICS no SUS
Atualmente o Sistema Único de Saúde oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Essas condutas terapêuticas desempenham um papel abrangente no SUS e podem ser incorporadas em todos os níveis da Rede de Atenção à Saúde, com foco especial na Atenção Primária, onde têm grande potencial de atuação. Uma das ideias centrais dessa abordagem é uma visão ampliada do processo saúde e doença, assim como a promoção do cuidado integral do ser humano, especialmente do autocuidado.
Por meio de uma abordagem interdisciplinar, as PICS proporcionam uma perspectiva direcionada para um cuidado continuado, humanizado e abrangente em saúde, ampliando conhecimentos e qualificando profissionais de saúde para garantir a oferta segura e de qualidade aos usuários do SUS.
Fonte: Ascom CRF/AL