A diretora tesoureira do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, Lizete Vitorino, participa do 34ª Congresso Internacional de Qualidade (ISQqua 2017), que acontece em Londres em outubro deste ano. Juntamente com ela, as farmacêuticas Giselle Amorim e Michelle Almeida também tiveram seus trabalhos aprovados. 
O trabalho aprovado traz uma medição do impacto econômico da redução do guia farmacoterapêutico, lista de medicamentos utilizados no hospital Santa Casa de Maceió, onde ela atua como coordenadora do setor farmacêutico, e mediu.
Lizete explica que após revisar o portfolio de medicamentos, o hospital conseguiu reduzir seu guia de 2.454 para 1.100 itens. “Com a redução na compra de medicamentos, o hospital poderá utilizar esse recurso para investir em outras áreas prioritárias”, afirmou. A economia será em torno de R$ 229 mil/ano.
A farmacêutica Gisele Amorim também fez um estudo relacionado à reconciliação medicamentosa. Ela que atua no Hospital Oncológico Rodrigo Ramalho, que faz parte do grupo Santa Casa de Maceió, desenvolveu um estudo com o objetivo de minimizar os eventos adversos causados pelo uso dos medicamentos em domicílio.
Ela pontou que obteve a lista de medicamentos que o paciente utilizava em domicílio e comparou com as prescrições médicas no período de internação. “Entrevistei 1227 pacientes e encontrei 219 erros relacionados à omissão de medicamento de uso domiciliar. Aproximadamente 82% dos entrevistados foram reconciliados na admissão e 89% das intervenções tiveram adesão médica”, comemorou.
De acordo com Gisele este acompanhamento elevou o número de intervenções relativas às prescrições analisadas de 15,6% em 2014 para 62,1% em 2015, reforçando as ações de prevenção a eventos adversos no hospital.
Já Michelle Almeida fez um estudo voltado para a comprovação da eficácia da classificação de riscos de pacientes quanto ao uso de medicamentos. Em seu trabalho ela mostrou que esse acompanhamento elevou o número de intervenções relativas às prescrições analisadas de 15,6% em 2014 para 62,1% em 2015, reforçando as ações de prevenção a eventos adversos no hospital.
Fonte: Ascom CRF/AL com Santa Casa de Maceió