O mercado farmacêutico no Brasil está entre os cinco maiores do mundo. São quase 80 mil farmácias comunitárias: 15 mil delas de propriedade de farmacêuticos empreendedores. Para incentivar a ampliação deste mercado e esclarecer dúvidas dos que já fazem parte dele, o I Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas convidou o consultor do varejo farmacêutico Salomão Kahwage.
Segundo o especialista, que é mestrando em Gestão e Direção de Empresas, este segmento está em expansão, principalmente por meio de redes associativistas, sendo um dos segmentos menos atingidos pela recessão econômica. “No Brasil há um envelhecimento da população e houve uma melhoria na condição econômica também, então aumentou a demanda por medicamentos. Por isso, apesar de todos os problemas políticos e financeiros, o setor aponta um crescimento acima de dois dígitos”, afirma.
O minicurso abordará modelos de redes, franquias, associativismos e farmácias independentes. Salomão Kahwage esclarece que as redes de farmácias oferecem potencial econômico e aporte financeiro maiores, por isso, acabam sendo mais vantajosas para o empreendedor. “Associativistas têm como principal vantagem os preços acessíveis e o custo menor. As franquias têm de positivo o padrão e a competividade em relação ao preço, porém tem custo de royalties”, explica.
Salomão Kahwage é Farmacêutico-bioquímico, formado pelo Centro Universitário do Pará (CESUPA), onde especializou-se em Atenção Farmacêutica e em Vigilância Sanitária. É mestrando em Gestão e Direção de Empresas. Dr. Kahwage é o presidente da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos e Farmácias Comunitárias (SBFFC) – Regional do Pará. Atua como consultor do varejo farmacêutico e como professor de Vigilância Sanitária, Ética e Legislação Farmacêutica, Estágio Supervisionado e de Gestão Farmacêutica na FIBRA (Faculdade Integrada Brasil Amazônia), em Belém (PA).
Promovido pelo Conselho Federal de Farmácia, o evento deve reunir farmacêuticos, pesquisadores, entidades farmacêuticas e estudantes para troca de experiências relacionadas à atuação clínica. Entre os temas em debate estarão a prescrição farmacêutica e as novidades da inovação tecnológica, além do novo modelo de prática no processo de atenção à saúde.
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Fonte: CFF
