Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que mais de 73 mil novos casos de câncer de mama foram estimados para 2024 no Brasil. O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente em mulheres, após o câncer de pele. Ainda que seja relativamente raro antes dos 35 anos, a incidência nesta faixa etária tem crescido progressivamente.
A farmacêutica oncológica do hospital Cliom e representante da Sobrafo/AL, Ana Carolina Santana, destaca que este é o mês de cuidado da saúde da mulher para que sejam adotados hábitos de vida mais saudável, como prática de exercícios físicos, alimentação saudável e cuidado com a saúde mental. “Não podemos esquecer das consultas e exames regulares para prevenir e detectar precocemente o câncer de mama”.
Segundo o Ministério da Saúde cerca de 17% dos casos podem ser evitados por meio de hábitos de vida saudáveis. Se, a mulher identificar um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama, que pode ser feito por meio de exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.
O farmacêutico e o câncer de mama
Ana Carolina explica que o farmacêutico faz parte da equipe multidisciplinar com o papel principal de acompanhar o paciente no tratamento farmacoterapêutico em oncologia. “O nosso papel é atuar na gestão de qualidade dos medicamentos, na análise das prescrições médicas quanto as doses, via de administração, nas interações medicamentosas, na preparação e manipulação segura dos medicamentos antineoplásicos, nas reações adversas, mas acima de tudo na orientação ao paciente de como tomar as medicações”.
A farmacêutica ressalta que o farmacêutico tem um papel fundamental para que o paciente não abandone o tratamento medicamentoso para que ele alcance uma melhor resposta ao tratamento da doença.
Fonte: Ascom CRF/AL