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A automedicação piora a dor

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A automedicação piora a dor

22 de junho de 2016
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A dor é um alarme emitido pelo organismo ao sofrer uma agressão, caso de queimadura, infecção, trauma ou tumor. Segundo o anestesista João Valverde Filho, coordenador do Centro de Dor do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo, na dor aguda, o corpo libera substâncias que ativam os nervos periféricos. Eles conduzem um estímulo até a medula espinhal, onde a sensação dolorosa é modulada; e, de lá, para o cérebro, a fim de avisá-lo que, em determinado ponto, existe um problema. Para que ocorra uma resposta de inibição natural ao desconforto, um estímulo também parte do cérebro, passa pela medula e chega ao local da lesão. A serotonina, as endorfinas e outras substâncias conhecidas como neuromoduladores podem excitar ou inibir a dor na medula espinhal pelo chamado sistema inibitório da dor, ou sistema supressor da dor.
 
Nos casos em que o corpo não consegue naturalmente acionar esse mecanismo, é necessário recorrer às medicações analgésicas. “Quando as endorfinas (opioides produzidos pelo próprio organismo) não dão conta de resolver, usamos a morfina, um tipo de analgésico que amplifica o sistema inibitório da dor. Se no local, por outro lado, ocorre uma reação inflamatória ou um inchaço, é o caso de usar anti-inflamatórios para combater essa dor periférica. Remédios para dormir só acalmam e retiram a ansiedade e o sofrimento relacionados à dor, não agindo sobre ela. Para o alívio da dor, são necessários fármacos analgésicos e não ansiolíticos”, detalha Valverde.
 
Mas quando não se consegue agir sobre a causa e tratar a dor aguda adequadamente, o sistema inibitório entra em estágio de fadiga. Isso ocorre porque o medicamento é insuficiente, ou a combinação de remédios, inadequada. O sistema inibitório da dor começa, então, a falhar, o que pode levar até mesmo à morte celular. “Os neurônios envolvidos nessas ligações ficam falhos e não permitem mais a passagem do sinal inibitório. Ou, pior, o sistema passa a funcionar de forma excitatória e, então, onde não haveria mais motivos para dor, pois não existe mais lesão, ela permanece cronicamente. Nesse caso, é como se a fibra nervosa sofresse uma subversão da ordem dos estímulos elétricos. Essas dores podem ser controladas por antidepressivos, anticonvulsivantes, morfina e outros, além de medidas físicas e procedimentos cirúrgicos”, explica o médico.
 
Um exemplo de possível cronificação da dor é o herpes zóster. Oitenta e cinco por cento da população tem catapora. Como o vírus causador da doença fica armazenado na raiz do nervo, há a chance do desenvolvimento desse tipo de herpes, quando o sistema imunológico vai se enfraquecendo. Se tratado inadequadamente, na primeira semana, o herpes zóster evolui para uma dor crônica. “A passagem da dor aguda para a crônica ocorre em função de uma falha no sistema fisiológico inibitório da dor”, diz Valverde.
 
Daí a importância do diagnóstico precoce e da abordagem correta. Mas, apesar de seu grande impacto na vida social e produtiva e na qualidade de vida, a dor costuma ser subvalorizada e mal tratada. Só o tratamento pode quebrar esse ciclo, mas ele preciso ser certo. Segundo Valverde, a maioria da população e dos profissionais de saúde ainda negligencia esse problema. “Há componentes biológicos, genéticos e culturais envolvidos nesse descaso. Muitas vezes, a pessoa se queixa e logo ouve que não é nada e que vai passar, ou ela vai à farmácia e compra um analgésico ou um anti-inflamatório por conta própria. Existe dor inflamatória, neuropática, visceral… Quando se toma remédio para uma dor que não se tem, o sistema inibitório entra em exaustão e se ganha uma nova dor. Não é qualquer analgésico, por exemplo, que consegue substituir a transmissão de estímulos de um neurônio para o outro. Se tratada inadequadamente, a dor vai se prolongando e se torna crônica”, alerta o especialista.
 
Diagnóstico detalhado
 
A principal ferramenta para avaliar algo subjetivo como a dor é conseguir que o paciente descreva detalhadamente a característica, a intensidade, a localização, os fatores de melhora e piora, além dos tratamentos anteriores ao problema. Uma escala numérica, que varia de zero a 10, pode ser utilizada para analisar o nível de desconforto. Quanto melhor o paciente explicar o que sente, mais facilmente o médico poderá indicar o tratamento adequado.
 
Mas o diagnóstico não é fácil. Segundo o anestesista Roberto Paolinelli de Castro, presidente da Sociedade Mineira para Estudo da Dor (Somed), o corpo é formado de nervos da cabeça à ponta dos pés. A compressão de qualquer um deles pode gerar uma dor localizada ou irradiada, dependendo do tipo de comprometimento. Essa última, por não se manifestar no local afetado, também pode influenciar o diagnóstico.
 
“Quando se tem uma causa bem estabelecida, orgânica, caso de uma cefaleia provocada por um aneurisma comprimindo um nervo do sistema central, é possível estabelecer o diagnóstico da causa. Essa dor também é mais factível de ser tratada porque se pode abordar a causa”, explica. O problema são as dores de etiologia pouco conhecida. Caso das enxaquecas, que não têm causa bem estabelecida. “Às vezes, o paciente tem o diagnóstico depois de passar por vários especialistas e exames”, explica. O médico conta que as queixas mais comuns nos consultórios são de dores lombares e cervicais, mais fáceis de serem identificadas, assim como a oncológica e a decorrente de hérnia.
 
Fonte: Correio Braziliense
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