No segundo dia do curso de valorização profissional os temas diabetes, hipertensão e injetáveis foram abordados pelos farmacêuticos José Vanilton, Amouni Mourad e Adriano Falvo. De acordo com Vanilton mais de 50% dos clientes que chegam à farmácia, fazem parte do grupo que apresentam síndrome metabólica e os farmacêuticos precisam estar preparados para fazer o acompanhamento destes pacientes.
“Quanto mais cedo o farmacêutico fizer o raciocínio clínico e conseguir modificar o estilo de vida do paciente, mais ele retarda o aparecimento destas outras doenças e aí, ele exerce a principal função do cuidado farmacêutico que é a prevenção de doenças”, afirmou.
Vanilton destaca que no diabetes é muito importante a mudança de postura no atendimento deste paciente. O profissional farmacêutico tem que reconhecer os vários aspectos da doença e deixar de ser um simples vendedor, entregador de caixinha e passar a ser um verdadeiro farmacêutico.
Amouni conversou sobre a hipertensão trazendo um pouco sobre como identificar a doença, a causa e os tratamentos disponíveis para que os farmacêuticos saibam quais são os tratamentos mais adequados, incluindo o uso ou não de medicamentos. “O farmacêutico em contato com o paciente hipertenso tem que saber como orientá-lo. Esse é seu papel na assistência farmacêutica, sobretudo quando se trata de doenças crônicas porque toda orientação é vital”, garantiu.
O ponto mais importante para o tratamento dos pacientes hipertensos, conforme Amouni é que o farmacêutico ensine como estes pacientes devem tomar o medicamento bem como não deixar que ele abandone o tratamento porque este é o maior problema hoje. “O farmacêutico precisa mostrar a esse paciente que ele tem a doença, mas que pode levar uma vida normal se ele fizer o uso do medicamento de forma adequada e que siga as orientações corretamente”, pontuou.
Neste contexto, o farmacêutico precisa conhecer quais as classes farmacêuticas de hipertensivos disponíveis e qual o tipo de paciente que pode tomar um ou outro medicamento porque em algumas condições, certos medicamentos não são adequados para alguns pacientes.
Adriano fechou o dia falando sobre a administração dos medicamentos injetáveis, passando desde a conduta do administrador até a forma correta de preparado do medicamento, incluindo as principais vias de administração que são utilizadas nas farmácias. “Além do conhecimento técnico voltado à patologia, ele precisa saber sobre os processos de administração dos medicamentos”, comentou.
Ele parabenizou toda diretoria do CRF/AL pela iniciativa de reverter os recursos para qualificação profissional e quem ganha são os farmacêuticos alagoanos. Farmacêuticos presentes foram premiados, por meio de sorteios, com livros da Conselho Federal de Farmácia.
Fonte: Ascom CRF/AL