O presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Alagoas Hugo Vasconcelos foi eleito 1º secretário da Mesa Diretora da nova diretoria do Conselho Municipal de Saúde, para o biênio 2017-2019. A posse dos novos membros aconteceu na terça-feira, 07, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. Uma das principais responsabilidades do Conselho Municipal de Saúde é fiscalizar as ações, recursos e o andamento dos trabalhos realizados no Sistema Único de Saúde (SUS).
Como representante da classe farmacêutica, ele revelou que buscará trazer mais visibilidade ao farmacêutico perante o Conselho de Saúde. “Não vou medir esforços para colocar os profissionais farmacêuticos em papel de destaque dentro da secretaria de saúde”, garantiu.
De acordo com Hugo, todas as ações do Conselho são limitadas ao município de Maceió e o conselho acompanha as políticas públicas de saúde, nas UPAS, postos de saúde, vigilância sanitária e outros. “As nossas ações são voltadas para esses órgãos, nós somos um órgão deliberativo e fiscalizador acompanhando as políticas públicas implantadas pela secretaria de saúde de Maceió”, comentou.
Como membro do Conselho, Hugo disse que vai buscar junto ao município o cumprimento da legislação, que pontua a obrigatoriedade de um profissional farmacêutico durante todo o horário de funcionamento das farmácias. Segundo, ele para esse biênio a diretoria está trabalhando na reformulação da lei que criou e regulamentou o conselho de saúde. “É uma lei muito antiga e precisa ser atualizada. Nós estamos terminando de fazer a minuta para encaminhar ao senhor prefeito e consequentemente ser levada a discussão na Câmara de Vereadores”, informou.
Outro ponto importante que deve ser tratado pelo Conselho é a mudança da legislação do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o governo federal sinalizou possíveis cortes no financiamento. “Estamos nos instrumentalizando para entender essa possível e desempenhar um melhor papel enquanto órgão fiscalizador”, analisou.
Hugo lembrou que a composição do Conselho de Saúde é de 50% de usuários, 25% de trabalhadores da saúde e mais 25% de gestores e isso aproxima a população, que é a beneficiária das políticas públicas de saúde, com o município. “Qualquer cidadão pode e deve acompanhar as plenárias do conselho municipal de saúde porque lá ele terá voz para fazer seu relato e sua indagação de como a saúde tem sido conduzida na capital”, afirmou.
Fonte: Ascom CRF/AL