O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas promoveu neste sábado, 14 de janeiro, o workshop sobre qualidade de vida. O professor Fernando Bacelar trouxe o tema perfil do laboratório clínico no cuidado da medicina esportiva, endócrina, estética e nutróloga.
De acordo com ele, esse é um mercado que está em crescimento por isso é importante que o profissional farmacêutico esteja envolvido nesse processo. “O farmacêutico já atua na realização desses exames e agora é preciso que ele faça esse atendimento de forma mais completa. Ele precisa estar preparado para atender esses novos clientes”.
Fernando ressaltou que 85% da suplementação alimentar é comprada nas farmácias e é preciso estar pronto para atender essa demanda que o mercado está exigindo. “A qualidade de vida não é apenas o corpo prefeito e sim a bio longevidade que é identificada por meio dos marcadores laboratoriais específicos que trazem informações sobre qualidade e anos de vida”.
Ele pontuou que existem novas resoluções do Conselho Federal de Farmácia que permite aos farmacêuticos ter o seu consultório e fazer a prescrição, com isso, ele precisa incorporar na sua atividade diária esse novo cliente que chega para ser atendido. “Esta área de nutrição esportiva, suplementação, nutracêuticos é uma área do farmacêutico. Ele precisa se apossar disso e começar a estar próximo desse paciente orientando inclusive sobre o uso racional e seguro destas substâncias”.
Segundo o professor, o farmacêutico faz parte da equipe multidisciplinar que trata desse paciente, os demais profissionais de saúde, como médicos, nutricionistas e educadores físicos podem confiar e contar com o profissional farmacêutico para que a resposta desse trabalho seja mais completa.
O presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, Alexandre Correia, diz que esse é um tema que está em alta, por isso, é importante que os farmacêuticos estejam qualificados para orientar esse paciente. “Fernando tem uma grande experiência e veio aqui compartilhar o seu conhecimento e orientar aos farmacêuticos alagoanos sobre como prestar esse atendimento aos pacientes”, disse.
Fonte: Ascom CRF/AL