O presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/AL), Alexandre Correia, esteve em Brasília juntamente com membros da comissão de ensino do CRF/AL participando do II Fórum Nacional para discussão das DCN (Diretrizes Curriculares Nacionais) do curso de graduação em farmácia.
O evento que aconteceu em Brasília nos dias 22 e 23 de março e foi promovido pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) contando com participantes de todo Brasil. O objetivo do encontro foi debater proposta de atualização das diretrizes curriculares dos cursos de farmácia de todo Brasil.
Logo na abertura do evento, o presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), o farmacêutico Walter Jorge João destacou que 14 anos depois de implantadas as diretrizes para os cursos de farmácias, observou-se a necessidade de se fazer essa atualização com a realidade farmacêutica de hoje. Segundo ele, é muito natural se querer debater e aprovar uma proposta que harmonize as sugestões de todos os envolvidos com o ensino, em todo o País.
Walter pontuou ainda que a profissão farmacêutica é, hoje, “uma grande família”, e que, unida, ela tem conquistado importantes avanços. Ele disse ainda que a profissão está muito lá na frente, enquanto as diretrizes ficaram estanques, revelando a realidade farmacêutica de 14 anos para trás. Alguns avanços foram alcançados desde a implantação da profissão, a exemplo da prescrição farmacêutica, a Lei 13.021/14, a regulamentação da saúde estética, entre outras conquistas.
Quem também pediu que as diretrizes contemplem um modelo de ensino que torne o farmacêutico mais antenado com o mercado foi a presidente da SBFC (Sociedade Brasileira de Farmácia Comunitária), Carmen Íris Tolentino. De acordo com ela, os currículos precisam trazer, de forma obrigatória, disciplinas voltadas para a gestão e para o empreendedorismo, para motivar os farmacêuticos a serem proprietários de farmácia, mas de forma bem-sucedida.
Para o presidente do CRF/AL, Alexandre Correia, participar desse debate é poder trazer uma melhor formação para os farmacêuticos. “Não podemos nos distanciar destas discussões ainda que tenhamos um bom currículo. O que nós queremos é levar para Alagoas uma formação ainda melhor para que os nossos profissionais sejam absorvidos em qualquer parte do país”, analisou.
ASCOM – CRF/AL