Nos dias 17 e 18 de março, o auditório do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/AL) foi o local onde os estudantes de farmácia da Uninassau realizaram o II Workshop de atuação farmacêutica. Neste encontro os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais a atividade do profissional de farmácia em diversos campos de atuação.
De acordo com uma das organizadoras do encontro, Hianne Alencar, o encontro foi muito proveitoso. “Ficamos felizes em saber que os colegas buscaram melhoria na qualificação profissional, ainda que estejam no âmbito acadêmico. Tivemos palestras que esgotaram as vagas”, comemorou.
O presidente do CRF/AL, Alexandre Correia, revelou que ver um auditório cheio de estudantes é muito satisfatório porque foram dois dias de capacitação profissional. “Vamos levar ao mercado farmacêuticos preparados. Fora que antes mesmo de ingressar no mercado eles já tiveram a oportunidade de conhecer a entidade de classe que os representa, que defende os seus direitos”, destacou.
Um dos palestrantes, Marek Ferreira, que é perito criminal realizou um “minicurso” sobre a atuação do farmacêutico na perícia criminal. Ele revelou que essa é uma área aberta para qualquer profissional do ensino superior e que é campo de trabalho que está em crescimento para o profissional farmacêutico. “A intenção deste minicurso foi mostrar para os graduandos e para os profissionais formados que existe mais um campo de trabalho”, ressaltou.
Marek informou que a atuação do perito criminal farmacêutico será dentro do âmbito da química e da toxicologia forense fazendo a análise de drogas ilícitas que chegam assim como a análise de fluidos corporais para verificar a presença de substâncias tóxicas. “Nada impede que um farmacêutico que tenha especialização ou um mestrado em outra área que não a farmácia, como por exemplo, a genética, microbiologia, meio ambiente, venha atuar nesses ambitos também”, comentou.
A perícia oficial atualmente conta com apenas um profissional farmacêutico em seu quadro, o que reforça a ideia de que esse é um campo em crescimento e conforme, o perito, existe uma necessidade crescente desse profissional. “Ele fica lotado no laboratório de química e toxicologia forense e ele sozinho é responsável para fazer a analise de droga e medicamento de todo Estado”, lamentou.
Fonte: Ascom CRF/AL