No dia do medicamento genérico, comemorado em 20 de maio, Robert Nicácio, vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, ressaltou que a lei do genérico, como ficou conhecida, promoveu uma mudança no panorama da saúde pública, mas acima de tudo, o acesso a medicamentos de qualidade com preço mais acessível.
“O valor chega a ser no mínimo 35% mais barato que o medicamento de referência, e em alguns casos essa diferença pode chegar até 90% mais em conta, o que torna mais acessível o tratamento, principalmente de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, pois são tratamentos de longo prazo”, disse Robert.
O principal desafio, segundo o vice-presidente, é desmitificar que o medicamento genérico não serve ou não faz efeito. “Infelizmente uma minoria de profissionais de saúde ainda tem esse discurso e nós farmacêuticos, precisamos desconstruir essa crença. Os medicamentos genéricos passam por testes de equivalência e biodisponibilidade, realizados pela ANVISA, o que confere a eles segurança e eficácia comprovadas”, garantiu.
No Brasil, 97% das classes terapêuticas são atendidas pelo genérico, o que mostra a forte atuação da indústria farmacêutica e sua contribuição para um presente e um futuro de saúde. Hoje, o genérico é aceito por 80% da população, representando 33% dos medicamentos consumidos no País. Essa aprovação vem do fato de que os pacientes ou consumidores que estão usando o medicamento genérico, conseguem se tratar adequadamente e se curar com ele, atestando sua eficácia e segurança na prática.
Fonte: Ascom CRF/AL